<$BlogRSDUrl$>
Queremos crear un espacio de debate. Mentras avanzamos no uso da informática, aquí tes as nosas reflexións.
Se queres contarnos algo, ou se queres recibir automáticamente no teu correo os artigos, escribenos a QUEDAMOS SEN CORREO

2004-11-10

Um PGOM baixo suspeita 

Forges no País o 8/11/2004

O passado dia 8 de Novembro, com longas esperas no Registro Municipal, acabava na Estrada o praço de alegaçons ao Plano Geral de Ordenaçom Urbana que a estas alturas o nosso concelho ainda nom tem.

Temos que recordar que Ramom Campos foi elegido alcalde a primeira vez em 1991 tras umha moçom de censura que muitos denunciarom incitada por promotoras que nom queriam que Psoe e Bng aprovaram daquela um PGOM que dificultasse a especulaçom urbanística. Devemos admitir que se esta é a razom da sua promoçom como alcalde, a elecçom foi a correcta.

O primeiro projecto de PGOM da Estrada foi adjudicado à empressa Arteplán, que cobrou pelos seus serviços, apesar de que o seu trabalho foi revocado no 2000 tras receber 1544 alegaçons (lavoz 11/06/00). Resulta que este PGOM actual, realizado tendo em conta as alegaçons do anterior para melhorar a sua qualidade (?), recebeu mais de 2000 alegaçons. Decidirá novamente o Concelho atirar o dinehiro de tod@s nós e anulá-lo? Pode-se consentir que umha empresa com meio trabalho feito por outra, meta tanto a pata??

Mas, e esta é a pergunta do milhom, quem a empressa que conseguiu bater o recorde de alegaçons???

Depois de revocar aquele primeiro PGOM, o Concelho convocou um concurso para eleger a nova empressa. Esta foi ADIU SL, que receberá 421.000 ¤ (mais de 70 milhons de pesetas) pelo seu trabalho. A adjudicaçom é feita tras ser estimado "o conhecimento do município e a reduçom do praço de elaboraçom do plano geral", que seria de seis meses. O segundo ponto foi altamente cumprido: mais de dous anos depois ainda nom fôrom quem de aprová-lo (cobrarám igual o dinheiro?).

O primeiro ponto explica demasiadas cousas. A empressa pode pressumir de conhecer A Estrada porque o seu gerente é o arquitecto Carlos Rosón Gasalla. Claro que este senhor conhece A Estrada!!! Como que tem relaçom directa com a primeira sentência que condeia ao Concelho da Estrada por actuaçons urbanísticas ilegais!!!.

Os feitos remontan-se aos anos 1993 e 1994 nos que o Grupo de Governo Municipal Presidido por Ramón Campos, aproban as licéncias dos edifícios situados na intersección da rua Pérez Viondi con Irmáns Valadares (con 2 alturas máis do permitido) e os edifícios da prolongación de Xusto Martínez (cunha altura máis do permitido para esa rua, sendo a prolongación máis estreita), en contra dos informes dos técnicos municipais, xa que vulneraban a normativa urbanística vixente. O Bloque Nacionalista Galego apresentou denúncias no julgado contra ambas as decissons, dando-lhe a razom a Audiência Provincial, o Tribunal Superior de Justiça da Galiza e o Tribunal Supremo. Na actualidade, tanto o alcalde como parte dos seus concelheiros estám pendientes dumha posterior denúncia por prevaricaçom (e no meio anda também Jesús Palmou, todo um conselheiro). É de interesse um comentário da sentência do Tribunal Superior de Xustiza de Galiza: "Pocas veces en cuestiones litigiosas de naturaleza urbanísitica se observa con tanta claridad un actuar municipal contrario a Derecho, Tanto en la resolución de la Comisión de Gobierno de 8 de noviembre de 1993, como en la del pleno de 5 de agosto de 1994" (podedes consultar todas as sentências na página do BNG).
Para se defender, o PP alegou que "os acordos urbanísticos anulados tinham informes favoráveis, tanto do redactor das normas urbanísticas (no caso da rua Justo Martínez) como do arquitecto encarregado do estudo de detalhe (no caso do edíficio na Irmáns Valhadares)" (lavoz 08/06/02). É CASUALIDADE QUE O ARQUITECTO EN QUESTOM LEVE POR NOME CARLOS ROSÓN GASALLA?? No DOG do 15 de Xuño de 1994 sai anunciado o seu estudo de detalhe "que afecta à alinhaçom da rua Pérez Viondi no tramo comprendido entre Irmáns Valladares e Praça de Galiza".

Se este senhor foi quem de mentir (dim-no os tribunais) dizendo que un edifício estava em umha praça em que bem se vê que nom está, que nom será quem de mentir no PGOM?? Nom explica isto em parte as grandes injustiças que os vizinhos detectamos no mesmo?? É de recibo que o futuro urbanístico da nossa vila e das nossas aldeias estejam em mans dum senhor com actuaçons no nosso concelho questionadas pela Justiça???

Comments:
Unha das claras consecuencias da falta dun PXOM na Estrada é a ausencia de chan industrial. No novo Plan, disque van resolver esta eiva, mais os empresarios advirten que non hai garantías de desenvolvemento do chan industrial que figura no Plan Xeral, unha parte del supostamente de iniciativa pública. Polo de agora, o único proxecto para dotar de chan industrial a A Estrada radica nunha ampliación PRIVADA do polígono de Toedo. Algún empresario, en 'petit comite' non dubida en calificar de ESPECULADORES ós promotores da devandita ampliación. A empresa promotora é Sansinaes, vinculada a Sangiao (Silleda) e parece ser que tamén, pásmense, ó propio alcalde, RAMÓN CAMPOS. Do rumor, moi estendido pola Estrada, nunca lle escoitei nada á presunta OPOSICIÓN MUNICIPAL. ¿U-la oposición? A algúns igual se lles foron tódolos folgos defendendo ós grandes terratenentes inmobiliarios da vila...
 
Enviar um comentário

This page is powered by Blogger. Isn't yours?